sexta-feira, 17 de julho de 2020

O Golpe Segue e a Esquerda Amarelou * Mário Maestri/RS

O GOLPE SEGUE E A ESQUERDA AMARELOU
TOTAL E FOI CUIDAR DAS ELEIÇÕES

Quem tem consciência do atoleiro em que se encontra o nosso país e a "nossa dita esquerda", deve ler o texto acima.
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SOBRE O LIVRO

Revolução e Contra-Revolução no Brasil: 1530-2018.
Mário Maestri

A mais resistente e consistente ordem escravista colonial americana. Uma longeva monarquia despótica, centralista e escravista, de caráter semi-colonial, com as classes dominantes dirigindo o país sob o tacão econômico da Inglaterra. A liquidação do reformismo abolicionista pela contra-revolução republicana, elitista, oligárquica, federalista e nem um pouco democrática. O caráter regional da industrialização e o nacional-desenvolvimentismo burguês getulista, com recuo relativo do status semi-colonial do país. As sequelas da hegemonia estalinista e populista sobre o jovem proletariado brasileiro. Esses são, segundo Maestri, alguns das raízes da dificuldade dos trabalhadores de dirigirem o processo de emancipação do Brasil, abandonado totalmente pelas elites nacionais. A apresentação da singularidade da ditadura após 1967, dos anos da redemocratização, do peso da vitória da contra-revolução mundial em 1989 e, sobretudo, da Era Petista, de 2002 a 2016. O ensaio de Mário Maestri desemboca em seu objetivo central: a explicação do golpe de 2016 como superação da consolidada situação semi-colonial do país em direção a uma ordem “neocolonial globalizada”, na qual as classes dominantes nacionais cedem a direção política de fato da nação ao grande capital e ao imperialismo. Um cenário que, se concretizado, aponta para além de uma ordem fascista. Ou seja, um desfibramento geral da nação e a submissão do mundo do trabalho e da população a uma literal escravidão assalariada.

Florence Carboni
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Nasce preocupado com os caminhos do proletariado em geral, porém, especialmente, com o brasileiro