MANIFESTO MARANHENSE PELA DEMOCRACIA
Manifesto Maranhense de Artistas,
Intelectuais e lideranças religiosas em defesa da Democracia e contra o
fascismo
O
Maranhão é a terra da liberdade. A palmeira indigenista, onde canta o sabiá
convive com o guriatã, inspirador de matracas e pandeirões. A terra que gerou
Negro Cosme, na extraordinária resistência dos balaios, também acalentou Maria
Firmina e seu pioneirismo de mulher romancista e libertária.
O
Maranhão é a terra da cultura que incorpora em sua expressão os pensares, os
sentires e os fazeres de raças e etnias que, sem abrir mão de suas
singularidades, souberam construir um Estado plural e encantador.
É
este Maranhão que, consciente de seu papel frente à nacionalidade brasileira,
vem aqui reafirmar seu compromisso com a democracia e dizer não ao
protofascismo que ronda a realidade nacional.
O
Maranhão se levantou contra a ditadura militar, instituída em 1964. Homens e
mulheres se uniram para devolver ao País um Estado Democrático de Direito, que
se expressou no pacto social que é a Constituição de 1988. Este pacto vem sendo
rompido pelo governo Bolsonaro, que sonha com um golpe de Estado, e que, a cada
dia, avança em suas provocações, demolindo o arcabouço democrático e retirando
os direitos dos trabalhadores.
Tudo
isso acontece no meio de uma pandemia que uniu brasileiras e brasileiros em
defesa da vida e que tem como polo contrário o governo Bolsonaro, que aposta na
morte.
A
necessidade de nos unirmos para preservar a vida e a democracia como
manifestação maior da própria existência humana se soma neste Manifesto que
congrega todos aqueles e aquelas que tem a democracia como um bem maior da vida
e da soberania nacional. Assim, a substituição do governo Bolsonaro torna-se um
imperativo.
Por
estas e outras razões, o Maranhão novamente se levanta com seus tambores e
zabumbas, dá seu grito de unidade e rebeldia contra o protofascismo, pela vida
e pela democracia.
ASSINAM: seguem 350 assinaturas.
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Democracia com essa bandeira?
ResponderExcluirAntifascismo e cadeia para os usurpadores dos direitos do povo.
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