sábado, 6 de junho de 2020

Alianças e Pactos SA * Antonio Cabral Filho - RJ

ALIANÇAS E PACTOS S.A.


Sempre que alguma coisa arranca a máscara do capitalismo - guerras, calamidades, doenças, caos social, depressão econômica - logo aparece a "turma do deixa disso", os negociadores, os bons-moços educadinhos, lá vem algum deles propondo um PACTO SOCIAL.

A indústria de armas e os donos dos mercados mundiais armam uma guerra  em alguma parte do globo e logo lá vão "missões de paz", e se sentam nos sofás com forros dourados em salões super refrigerados, todos sorridentes, mui educados, transbordando etiqueta e fineza aprendidas la "nos seios da mãe gentil".

Os conflitos China-USA pelo plantel de clientes tem sido apresentados para justificar o coronavírus; o petróleo venezuelano cobiçado pela nata dos investidores nas petroleiras é o talismã da crise na América Latina. O lítio boliviano foi a moeda-de-troca para financiar o golpe contra Evo Morales, a despeito de todo o lucro que as multis já obtinham. A coca colombiana consumida nos EUA é a razão apresentada por Trump para a invasão da Colômbia a título de combater o narcotráfico. E todos os descasos causados ao continente pelo imperialismo usando o "Tio Sam" como testa de ferro, são escamoteados pelos "salvadores de pátria" de modo a esconder os seus verdadeiros PAIS. Não sei até quando vão manter essa postura fantasiosa de ocultar os verdadeiros "senhores da guerra", que financiam guerras, invasões, bombardeios, produção de bactérias, espionagens caríssimas através de drones, e outras covardias mais, tudo para roubar despossuídos. É sabido que grande parte do mundo não tem nada mais a ser descoberto, além das montanhas de pedras andinas, africanas, orientais, que se transformam em dólares nas contas da executiva mundial do imperialismo, denominada ILUMINATTIS.


Não consigo detectar a razão das "santas alianças" formadas pela camada populista de direita e de esquerda em viver se apresentando como "gente competente" para se propor a gerir a crise produzida por "seus senhores". A desgraça feita nos laboratórios militares denominada coronavírus já produziu a profecia maçônica de reduzir a humanidade nem que seja através de matança, uma vez que não funcionou até agora nenhuma política de controle de natalidade.  Mas os "salvadores de pátrias" saltam na roda e se propõem a resgatar o "estado-de-bem-estar-social", exaltando a função do Estado como escudo do cidadão. Ora veja, se é justamente contra isso que se insurge o "estado maior da maçonaria". Creio eu que falta a essa gente que insiste em ser o "pelego no lombo do trabalhador" entender a ótica em voga na política mundial: o imperialismo há muito dispensou o intermediário no mundo da exploração capitalista. Agora, o investidor dá as ordens na reunião do conselho da empresa e o chicote canta. Nada de político populista, social-democrata, socialista moreno, e, muito menos socialista-paz-e-amor... Chegou o momento de as pseudo-lideranças "conciliadoras" da política institucional entrarem nas filas de emprego, largarem suas velhas retóricas meritocráticas e entenderem que a luta de classes há muito passou sobre elas.
AS VELHAS ALIANÇAS, 
que eles propunham para salvar o capital foram para o lixo das armadilhas políticas sem que notassem. No Brasil as frentes puLULAm, sem saberem se são de esquerda, ou amplas, ou democráticas, ou progressistas, todas querendo nos encantar com "generalidades", muito nossas conhecidas. E ainda assistimos o coro dos desenganados defendendo a união de todos por um objetivo comum: QUAL? Na América Latina surgem FRENTES por metro quadrado, todas "gente fina" propondo que Cuba "abra-se para mundo", que a Nicarágua "entenda" os Estados Unidos, que a Argentina não seja radical, que a Venezuela aceite Guaidó, e se esquecem do Brasil e da Colômbia, claro. Já estão no papo. 
AS FRENTES TARDIAS
É nesse contexto que vemos surgir a Internacional Progressista, mais uma "santa aliança" para gerir a exploração capitalista, de modo a dar sua imensa colaboração, contendo o ascenso da luta de classe mundial que se avizinha como resultado da desgraça que os sanguessugas espalharam pelo mundo.  Mas nem a IP nem as "frentes boazinhas" da América Latina e do Brasil conseguirão, como vem demonstrando as lutas do povo chileno, a resistência boliviana nas sombras ante o fascismo narcotraficante, as greves curtas mas consistentes do povo peruano, a ofensiva popular e guerrilheira urbana e camponesa dos colombianos ante a covardia de seu governo e da invasão ianque, a bravura bolivariana do povo venezuelano e de seu líder Maduro ante aos ataques do imperialismo, a tenacidade dos companheiros argentinos e nicaraguenses contra as sabotagens às suas políticas, enfim, 

NADA DETERÁ O AVANÇO DA CLASSE OPERÁRIA AO SOCIALISMO, 


e as recentes manifestações de parte do povo brasileiro para derrubar o golpismo fascista-miliciano do poder em nosso país vem crescendo, desde os primeiros atos FORA BOLSONARO realizados pelos trabalhadores da saúde, pelo estudantado das faculdades de direito do Distrito Federal, do estudantado de Manaus e de Belo Horizonte, da militância política da Frente Nacional de Mobilização dos Trabalhadores - FNMT, do Partido da Causa Operária - PCO, de militantes independentes do Partido dos Trabalhadores - PT, da militância da Unidade Poder Popular - UPP, tanto em Brasília como no Rio de Janeiro. E coroando todo esse esforço PATRIÓTICO pela retomada de nosso pais em nossas mãos, vem chegando as TORCIDAS ORGANIZADAS DO FUTEBOL BRASILEIRO. Antes, quando elas se confrontavam após o resultado dos jogos, os batalhões da polícia militar lhes tratavam como delinqüentes, marginais, criminosos da pior espécie, mas isso mudou. Agora, até "bozo-fascista-miliciano" declara-as terroristas, só porque mostraram sua essência guerreira, fizeram ver que sob as camisas dos clubes tem um cidadão que pensa, que luta e que vai para as ruas defender seus sonhos e seu país. É isso que assusta os capitalistas e seus cães...

PELA SOBERANIA NACIONAL
AVANTE COMPANHEIROS
ESSA LUTA É MINHA, É SUA
UNIDOS VENCEREMOS
E A LUTA CONTINUA
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Nasce preocupado com os caminhos do proletariado em geral, porém, especialmente, com o brasileiro