A PALESTINA É A NOSSA CAUSA
"A nossa liberdade jamais será plena
sem a liberdade do povo palestino"
(Nelson Mandela)
Em janeiro deste fatídico 2020, uma proposta imoral e desumana foi lançada pelos sionistas e seus aliados estadunidenses contra o povo palestino. Reuniram-se Trump e Netanyahu, dois presidentes do eixo fascista e, não por acaso, "amigos" de Bolsonaro, para decidir o que afirmaram ser o "Acordo do século" à paz palestino-israelense. Uma "paz" e "acordo" já nulos em seu nascedouro e que podem ser traduzidas muito bem por "Tragédia do século", intensificando ainda mais a "questão Palestina" e a limpeza étnica de seu povo, em curso desde 1948 com o massacre e a expulsão de cerca de 1 milhão de palestinos de suas terras no que ficou registrado na História como "Al Nakba", ou a "catástrofe" palestina.
No tão aclamado
acordo de Trump e Netanyahu, simplesmente não havia a presença de
representantes da Palestina e, portanto, foi um não-acordo.
Tratou-se flagrantemente de mais uma manobra imperialista-sionista para terminar o roubo, sempre em curso, da Palestina histórica, alienando-a de seu povo com vistas a concretizar o "sonho sionista" de uma "grande Israel". E isso após a mídia mundial anunciar a anexação por Israel de mais territórios da Cisjordânia, num evidente ato de desobediência do Direito Internacional e demonstrando como de costume a contínua prática de crimes de lesa-humanidade do Estado Etnocrático de Israel, condenado em várias resoluções da ONU por sua política de apartheid e extermínio palestino.
Vale ressaltar que nesta luta em defesa dos direitos do povo autóctone palestino, muitas vozes do próprio enclave sionista se fizeram ecoar. Dentre acadêmicos e doutores, figuram sempre os professores israelenses Illan Pappe e Shlomo Sand, expulsos da "única democracia" do Oriente Médio por denunciarem a ilegitimidade da entidade sionista e a limpeza étnica da Palestina perpetrados por aquela base do imperialismo ocidental contra o povo árabe-palestino e todo o Oriente Médio. Há também a coragem e dissidência de soldados israelenses do grupo "Breaking The Silence" que resolveram, literalmente, quebrar o silêncio e denunciar os desmandos de Israel e seus crimes contra a humanidade; as torturas, execuções sumárias e chacinas que o Estado Sionista pratica contra crianças, mulheres e homens numa área ínfima de terra, reconhecida como um dos maiores campos de concentração a céu aberto do mundo, a Faixa de Gaza.
O povo palestino não possui Exército, Marinha ou Aeronáutica. Seu único aeroporto foi destruído em 2006 pelos israelenses e, diariamente, a vida desse povo - que resiste bravamente de sol a sol, tendo o legítimo direito de defender-se e à sua terra - é sabotada pelo terrorismo sionista.
Mais uma vez a
solidariedade Internacional deve se fazer ecoar, mais uma vez a Palestina está
ameaçada por uma política nefanda que agora tenta roubar 30% da Cisjordânia e
desabrigar milhares de palestinos de sua pátria histórica.
Brecht disse que a cadela do fascismo está sempre no cio e é do sionismo que ela sempre tem recebido os melhores louros diariamente. Mas onde houver humanistas, haverá quem se importa, quem lute pelo direito e dignidade do outro, como se fosse a sua própria causa, pois trata-se do futuro de nossa humanidade em qualquer lugar.
Do sionismo - a mais nova colonização de nosso século - é preciso salvar não só a Palestina, mas o mundo inteiro.
#PalestinaLivre🇵🇸
Jeanderson
Mafra/MA
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Nasce preocupado com os caminhos do proletariado em geral, porém, especialmente, com o brasileiro