segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Em busca da nação * Antonio Risério/BA


EM BUSCA DA NAÇÃO

ANTONIO RISÉRIO

INFORME BIOGRÁFICO

Antonio Risério (Salvador, 1953) é antropólogo, historiador, poeta e compositor. Participou de diferentes grupos que implantaram projetos culturais e sociais, como a televisão educativa da Bahia, a fundação Gregório de Mattos e o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. É autor de roteiros de televisão e de cinema e publicou diversos estudos sobre questões humanas e sociais. Dentre seus trabalhos, estão O poético e o político e outros escritos (1988), A cidade no Brasil (2012) e A utopia brasileira e os movimentos negros (2007).

NOTA SOBRE O LIVRO
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Hoje à tarde ele chegou. Acho que nunca esperei tanto por um livro. Esse, lançado esse mês, espero alguém escrever desde os anos 90. De todas as categorias e conceitos das ciências humanas, nenhuma foi tão mal pensada e mal cuidada no Brasil como a ideia de Nação. Com o novo livro de Antonio Riserio, tiro um peso das costas quase ancestral. Finalmente um pensador de esquerda e progressista mergulha na ideia de nação para pensarmos o Brasil como comunidade imaginada, como comunhão de destino, como matéria de sonho coletivo de um povo que, como qualquer outra tradição, pulsa como possibilidade de reinvenção, de refundação. Com o livro de Riserio, a esquerda brasileira dá um salto essencial e fundamental adiante. Renovando o horizonte que sonharam José Bonifácio, Manoel Bomfim, Stefan Zweig, Álvaro Vieira Pinto, Darcy Ribeiro, Bautista Vidal, Cesar Benjamin. Como dizia Milton Santos, batendo na mesa e convocando a Geografia e as ciências humanas a pensar a consciência nacional: "Precisamos de Teses Indígenas"! Que a esquerda brasileira não se demore mais e abandone de vez os melindres suicidas de se recusar a pensar o Brasil como Nação. Ou a esquerda mergulha de cabeça na ideia de Nação como só possível se para Todos, ou seja como ente em si mesmo Socialista, ou a direita fascisto-ufanista vai nos roubar definitivamente a bandeira com consequências desastrosas para o país. Ainda dá tempo. Mas o bonde da história não vai esperar.

Via *Antônio Lisboa* 
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Nasce preocupado com os caminhos do proletariado em geral, porém, especialmente, com o brasileiro