domingo, 14 de outubro de 2018

ORGANIZAR-SE * Antonio Cabral Filho - Rj

*ORGANIZAR-SE*


Vejam meus irmão o que é a necessidade de ORGANIZAR-SE. Percebam que não depende de nossa vontade individual, mas de exigências reais. 
As condições objetivas - situação social, econômica, psicológica - sobrepoem-se às condições subjetivas - nossa predisposição. Quando chega a esse patamar, somos obrigados a nos organizar. E nesse momento, não importa a forma que vamos escolher. Não tem que ser um PARTIDO POLÍTICO específico. Basta que encontremos o meio necessário de nos agruparmos com pessoas do nosso padrão social de maneira que nos permita a AUTO DEFESA  de um conjunto de pessoas. Nesse momento aquelas formas já conhecidas, como partidos legalizados, sindicatos, associações de bairro, entidades culturais etc, não se mostram seguras, pois são abertas a todo tipo de gente, nem sempre de confiança. Daí é que surge a necessidade de NOVAS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO. Elas devem surgir da necessidade real de todos nós. Lembro que ninguém precisa ser marxista, leninista, comunista para se defender. Devemos respeitar a realidade, geralmente imposta pelo autoritarismo patronal, vinda através de suas forças políticas, tais como líderes prepotentes e partidos fundamentalistas.
Por isso, quero sugerir-lhes a leitura da carta abaixo:
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CARTA AOS PROFESSORES

Próximo à data em que se comemora o Dia do/a Professor /Professora, faço um depoimento no sentido de colaborar para o debate entre meus pares, estudantes e as pessoas que defendem a DEMOCRACIA, com todo o respeito ao contraditório


Eu sou Malvina Tuttman, Professora Titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Unirio, com 50 anos de pleno exercício profissional no magistério, na educação básica e na educação superior.

Como uma cidadã e na qualidade de educadora apaixonada defendo a democracia plena. Com a mesma veemência, combato o fascismo e o nazismo em todas as suas manifestações. Meus alunos e alunas são, certamente, testemunhas dessa minha forma coerente de estar no mundo.

No atual momento, o nosso país já vive situações alarmantes, que se assemelham, e servem como sinais de muita atenção, ao que houve de mais terrível na história mundial contemporânea: o nazismo.

Também, naquela época, por volta de 1939, as pessoas não acreditaram que seria possível ocorrer o holocausto – o assassinato de milhões de pessoas que eram consideradas “indesejáveis”, motivado por diferenças étnicas,  religiosas e, por vezes, sócio-políticas, como os negros, os ciganos, os judeus, os gays, os deficientes físicos entre outras minorias. 

Fica claro que os valores novamente estão perdendo o valor do humano, estão sendo banalizados, dando espaço para discursos de ódio, semelhantes aos que deram origem ao nazismo e ao fascismo, fazendo surgir no Brasil o fenômeno chamado “bolsonarismo”.

No atual momento das eleições de 2018, não se trata, como em anos anteriores, de fazer opção por um partido político. Trata-se da democracia versus uma escolha de um governo totalitário.

Portanto, é preciso união para fortalecer e manter o afeto, a solidariedade, o respeito ao diverso, a liberdade de expressão que caracterizam a democracia, e que são princípios defendidos pela maior parte da população brasileira, evitando, enquanto há tempo, um retrocesso social e político em nosso país.  Ainda é possível evitar que o Brasil entre, vergonhosamente, para a história como o país que retoma o fascismo como forma de governo, em pleno século XXI.

Por isso, voto em Haddad e Manuela para a presidência do Brasil e em Eduardo Paes e Comte Bittencourt para governar o Estado do Rio de Janeiro e, assim, preservar a DEMOCRACIA no nosso país

 Muita esperança no nosso dia, e para além dele. 

Beijos,

Professora Malvina Tuttman - Rj
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Nasce preocupado com os caminhos do proletariado em geral, porém, especialmente, com o brasileiro