terça-feira, 16 de março de 2021

Petrobrás Interesse Nacional *( Observatório Proletários)

 PETROBRAS INTERESSE NACIONAL  

MENTIRAS DA REDE GLOBO
A PETROBRÁS tem como maior acionista a União, com 64,21% de suas ações. Os minoritários detêm 35,79% da ações, destes 2/3 são estrangeiros, que detêm portanto menos de 24% do capital, MAS SÃO ELES QUE MANDAM NA PETROBRAS. Você já viu isso?


O atual presidente e todo Conselho de Administração são representantes do “mercado” de Nova York e não do interesse nacional representado pela União, maior acionista.

É uma anomalia única. Das 20 maiores petroleiras do mundo, 13 são estatais e com exceção da Petrobras, NENHUMA é controlada por acionistas minoritários, muito menos estrangeiros. 

Nenhuma está voltada para o que pensa o “mercado de ações”, a PETROBRAS NUNCA PRECISOU DO CAPITAL DO MERCADO, sempre se auto-financiou. O “mercado” em nada ajudou a construção da Petrobras, nunca deram um dólar para a expansão da companhia.


Eles compraram ações velhas, nunca foram parceiros do futuro da empresa, entraram sem necessidade, apenas para fazer bonito em Nova York – dois idiotas do Brasil batendo o martelo e posando para fotos -, isso causou MEGA PREJUÍZOS à empresa colocada sob jurisdição americana.

As estatais de petróleo que hoje são as maiores do mundo, passando longe as Exxon, Chevron, Shell, Ocidental, BP, TODAS têm como estratégia o INTERESSE NACIONAL, e não de acionistas estrangeiros.


Quem cometeu a insensatez de abrir o capital da Petrobras na Bolsa de Nova York foi o Governo FHC, foi seu maior erro, uma traição aos interesses do povo brasileiro. 

Colocou na presidência da Petrobras um banqueiro de investimentos, presidente do Brasil do banco americano Morgan Stanley, Francisco Gros, que não entendia nada de petróleo, como também não entende o atual presidente, Roberto Castello Branco, igualmente banqueiro de investimentos. 

Tanto Gros como Castello Branco têm um só objetivo: vender a Petrobras e o comprador obvio, natural, será o capital estrangeiro, para alegria deles, entreguistas natos, brasileiros por acidente.

Por que existe a PETROBRAS? Foi criada em 1953 para garantir autossuficiência em combustíveis ao Brasil, não foi criada COMO NEGÓCIO DE BOLSA.


O objetivo da Petrobras não é e nunca foi dar alegria a acionistas estrangeiros, é atender ao suprimento de combustíveis ao País a preços razoáveis e não condicionados à especulação do mercado “spot” de petróleo, cotado em Londres e Rotterdam. Isso é para o País que NÃO tem petróleo em casa.


Se o Brasil produz 2,8 milhões de barris por dia, suficientes para 85% de seu consumo, POR QUE O PREÇO AQUI TEM QUE SE BASEAR NO MERCADO INTERNACIONAL? 


Há uma razão. Porque essa é uma exigência dos acionistas minoritários estrangeiros. Mas por que o Governo do Brasil tem que ser escravo desses acionistas? 

Porque essa é a visão dos administradores “de mercado” que estão no comando da Petrobras desde Pedro Parente, um executivo-desastre, péssimo, herói fake, desses que o mercado inventa, como inventaram o CEO da Vale que encheu um cemitério.

Parente, com sua política de preços PARA ATENDER OS ACIONISTAS DE NOVA YORK, foi causa de uma greve de caminhoneiros que causou uma perda de 1,1% do PIB de 2018.

Só um completo idiota poderia aumentar o preço do diesel QUINZE VEZES em um mês, achando que isso não causaria reação dos caminhoneiros, uma cegueira inadmissível em um executivo que precisa estar antenado com seus clientes antes de mais nada.

Que se danem os acionistas minoritários, quando eles compraram ações SABIAM QUE A PETROBRAS ERA UMA ESTATAL e com o objetivo de atender à população brasileira. NINGUÉM OS ENGANOU, compraram as ações no risco de a PETROBRAS ser uma estatal com objetivos nacionais.


A Petrobrás NÃO É UMA EMPRESA DE MERCADO, é uma empresa ESTRATÉGICA DE INTERESSE NACIONAL.

Operadores de mercado ligados à Bolsa de Nova York estão loucos para vender a Petrobras a qualquer preço. Aliás, já venderam os melhores pedaços, sem nenhum controle, nem leilão, ninguém sabe com que critérios venderam, é uma festa de fim de feira, tudo sem NENHUMA TRANSPARÊNCIA.

A Petrobras desde o governo FHC, outro criminoso, não se submete à Lei das Licitações, pode vender por 10 dólares o que vale 10 milhões.


AS ESTATAIS DE PETRÓLEO

Elas são hoje dominantes no mercado mundial de petróleo, são 13 entre as 20 maiores, e estão se expandindo. A Pemex vai dobrar de tamanho em 4 anos, as quatro chinesas, lideradas pela SINOPEC estão em grande crescimento, por que a Petrobras tem que ser privatizada, na contramão da tendência mundial?

As estatais de petróleo hoje controlam 91% das reservas, são as rainhas do mercado, todas as privadas juntas têm apenas 9% das reservas.

A Petrobras foi demonizada como estatal, apedrejada e desmoralizada para ser vendida na bacia das almas e o atual presidente esta lá com esse objetivo declarado. É um privatista fanático, para ele a Bolsa de Nova York é muito mais importante que o Brasil.


Mas NENHUMA OUTRA ESTATAL DE PETRÓLEO DO MUNDO ESTÁ A VENDA, só a Petrobras, a segunda mais antiga estatal de petróleo, depois da PEMEX, hoje em plena expansão.

 Petrobras não foi fundada para ser empresa de especuladores, ela foi criada com grande esforço e se expandiu especialmente no Regime Militar de 63 como EMPRESA ESTRATÉGICA DE INTERESSE NACIONAL. 


É uma traição INOMINÁVEL aos seus grandes presidentes entregar a direção da Petrobras à “turma do mercado” para fazer o que quiser com a empresa, vendê-la em pedaços, triplicar o preço do diesel, doar o Pre-Sal, é um banquete de piratas.


PATRIMÔNIO PÚBLICO É SUOR DOS TRABALHADORES.

PRIVATIZAÇÃO É ROUBO

!!!

sexta-feira, 12 de março de 2021

Crise do Petróleo se aproxima: O Capital e as novas matrizes Energéticas * Reinaldo Conceição da Silva / SP

Crise do Petróleo se aproxima: 

O Capital e as novas matrizes Energéticas


De processão base nos respectivos últimos acontecimentos envolventes a Petrobrás, não pude me conter em produzir esse texto simples e objetivo.

Portanto, aqui será exposto uma linha regimentar de processamentos englobados pelo capital, que já nos próximos anos apontará para uma crise universal do petróleo e sua exinção como matriz de energia processual. 

As tentativas de privatizações da Petrobrás, o fracasso dos leilões apontam para isso, o erro da retórica populista tanto a Direita como a Esquerda de afirmar "soberania" sobre o petróleo revela o despreparo estratégico dos regimentares políticos em questão sobre esse tema.

 O petróleo é um produto que recairá de uso no mercado por um motivo simples... Ele agrega pesados custos em sua extração e refinamento, portanto haverá uma depreciação do produto no mercado frente as novas matrizes energéticas e seus elementos e mecânicas processuais não poluentes, e econômicas, também haverá uma descentralização de valor no condicionamento do produto como mercadoria. Valor não é preço essencialmente.

Não se pode existir valor sem força de trabalho humana socialmente objetivada. Mas isso é questão para outro tema.

 A Arábia Saudita, maior produtora de petróleo do mundo já a um determinado tempo, prepara através de suas refinarias um processo de transição do petróleo como produto trabalhado para energia solar sintética a bateria e eletricidade.

 Boa parte dos carros e transportes públicos circulantes na Dinamarca, na Suécia, e na Holanda já são elétricos, Estados Unidos e Canadá já também desenvolvem processamentos de transição do gênero, e a China já começa a investir na produção de veículos com esse tipo de alimentação.

 Então o Capital que é uma força globalizadora, consegue sentir que o petróleo não garantirá mais a constância de sua acumulação exponencial, migrando de matrizes de energia, assim como ele não pode crecser mais na fábrica e passou para o mercado financeiro difundido na sociedade.

Então enquanto o capitalismo ainda se mantiver como modo de produção organizatória da sociedade, o uso das exposições de lucros em estatais cujo suas atividades se baseiam no petróleo é de suma importância, enquanto ele ainda existir como matriz de energia utilizável.

 É extritamente perigoso qualquer intervenção governamental em estatais de petróleo que possuem capital aberto, (ou seja... Estatais de ligação direta ao capital, portanto atuam sobre a mesma lógica produtiva) com uma crise final do petróleo a vista.

- Por que ??? 

- Explico. Estatais de mercado aberto atuam no rentismo, no mercado financeiro, então suas ações são expostas sobre formas de pacotes com plataformas médias de aplicação nas bolsas de todo o mundo, sendo que os acionistas majoritários são seus respectivos governos. Qualquer intervenção por mais retóricos que seja já, automaticamente lança desconfianças não só no mercado com os acionistas menores mas também com a própria parte majoritária das ações (Governo) aonde tal desequilíbrio poderá não suprir as médias distributivas exigidas aos Roalts para desenvolvimento público, então, não havendo qualquer confiabilidade de que o governo em questão irá promover desenvoltura as novas matrizes energéticas que na atual circunstância considero essencial.

- Por Que o preço de mercado dos combustíveis convencionais não poderá ter qualquer espectativa de barateamento ???

Quando o petróleo é extraído cru aqui (já com custos pesados a extração) as bases de extração não possuem refinarias potencializadas ao nosso tipo específico de petróleo, então há ciclos condicionais em que exportamos o nosso petróleo cru daqui para refinamento no exterior, e compramos o combustível já pronto e refinado deles, ou dependendo do ciclo condicional, compramos o petróleo cru deles para facilitar o refinamento aqui, acoplados a todos os custos atrelados ao Dólar, potencializado pela histoicidade da malha viária brasileira inerente a totalidade de operações que depende do transporte a carga. Processamentos relativos as variações da oferta e demanda e a estrutura histórica condicionada a essas relações pela divisão processual do trabalho que processa tais relações através dos elementos macro-economicos, por vez regulam e operacionalizam os preços.

 Os preços relativos ao consumo de combustíveis aqui no Brasil ainda era caro comparado com os nossos países vizinhos como Venezuela, Bolívia, Paraguai e Argentina mesmo quando para nós em uma dada época fosse mais barato.

- O que podemos concluir com tudo isso ???

- Que o discurso que Bolsonaro defende o "nosso Petróleo" e o desentendimento funcional e a ausência de crítica a economia-politica instituida de nossa esquerda liberal Desenvolvimentista (O capital, não está afim de desenvolver nada aqui que nos assegure materialmente) se faz estímulos a uma riqueza do passado, ao mesmo tempo que esse monstro automato que visa apenas crescer sua acumulação desenvolve por um lado, novas matrizes energéticas, não degradantes ao meio-ambiente e com melhor acessibilidade de consumo e aceitatibilidade dos fofinhos ambientalistas que não enxergam que a questão ambiental é relativo a um conflito dialético classista, e de outro a desestabilização compulsória de atividades humanas completas, extinguindo empregos e jogando milhões a dispercidade social, rompendo o tecido social, fragilizando compulsoriamente as relações materiais instituidas de modo capitalista.

O Capital sendo... Capital, mais contraditório do que nunca !!!

Reinaldo Conceição da Silva/SP

sábado, 6 de março de 2021

Carta aos brasileiros * Monteiro Lobato/SP

Carta aos brasileiros


 Depois de explicar em detalhes as tentativas de extração no território nacional, sobretudo em Alagoas e Araquá, São Paulo, revela as consequências nefastas da luta que ia fazendo vítimas fatais. Em “Os primeiros mártires do petróleo”, nos mostra como, desde o alemão José Bach, descobridor das jazidas de Riacho Doce, os pioneiros foram sendo assassinados por forças ocultas. Em seguida, após a carta aberta ao então ministro da Agricultura, que administrava o uso do subsolo, ele bate na tecla que permeia todo o volume: “não tirar petróleo e não deixar que ninguém o tire”. Este é o cerne do seu depoimento ao presidente da Comissão de Inquérito sobre petróleo, constituída a pedido dele próprio no início de 1936. Formulado em cinco partes, reitera sua acusação contra os órgãos governamentais de usar informações privilegiadas para beneficiar diretamente uma empresa norte-americana. Enfatizando a ideia de que abrir mão da matéria-prima combustível equivalia ao suicídio econômico e militar da nação, conclui que o problema principal residia na nossa tendência para resolver problemas só pelo lado teórico, com desprezo absoluto do aspecto prático. Para agravar, os empreendedores independentes ainda precisavam lidar com os “obstáculos artificiais, filhos da burocracia”, interpostos pelo Estado.
MONTEIRO LOBATO/SP

( Monteiro Lobato/Escândalo do Petróleo e Georgismo e comunismo)

ATUALIDADE DA DEFESA DO NOSSO PATRIMÔNIO

https://www.youtube.com/watch?v=IoQwDdstFio

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